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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Clandestino - pagina 1

Então,
comecei uma nova HQ. Quer dizer, o enredo é velho. Trata-se da minha experiência como vagabundo-clandestino na Itália, onde perambulei por dois anos.

É autobiográfico, e - pode acreditar - é tudo verdade.

Amanhã, conforme as necessidades permitirem, posto as páginas 2 e 3.


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Teoria e auto-crítica

Teoria:
1 - Dividimos os desenhistas de quadrinhos em duas categorias: aqueles que têm mais técnica e qualidade formal (dominam anatomia, perspectiva e outros fundamentos do desenho em geral) e aqueles que, justamente por carecerem de técnica, investem mais na busca por um estilo próprio, privilegiando o grafismo, o movimento, o ritmo e a expressividade.

2 - Os desenhistas com mais técnica tendem a construir seus trabalhos (tiras, páginas, histórias inteiras) com maior esmero e detalhamento. Quanto mais se ocupam de um desenho, quanto mais se debruçam sobre seu acabamento, melhor é o resultado.

3 - Os desenhistas com menos técnica, ao contrário, detalham menos seus trabalhos. Quanto mais tempo investirem no desenho, mais evidenciarão possíveis deficiências técnicas. Assim, quanto mais rápido estes desenhistas executam seus trabalhos, melhor será o resultado.

4 - Exemplos universais de desenhistas técnicos: Jack Kirby, Alex Raymond, Luiz Gê, Carl Barks, Moebius, Uderzo.

5 - Exemplos universais de desenhistas gráficos: Henfil, Crumb, Schulz, George Herriman, Beto Hernandez, Vuillemin.

6 - Evidentemente, desenhistas pertencentes a um grupo podem - e devem - estudar e se aprofundar em quesitos do outro grupo. Robert Crumb, por exemplo, nos anos 60 era um desenhista tecnicamente limitado, mas expressivamente explosivo. Décadas se passaram e seu traço é seguro e até fotográfico em alguns momentos.

7 - Conclusão: desenhistas técnicos têm que ter um ritmo de produção mais lento do que os desenhistas gráficos.

Autocrítica:
Apesar de eu produzir muito pouco (sou um eterno quadrinista diletante), quando produzo o faço de sopetão. As tiras que venho publicando neste blog, por exemplo, são feitas de uma só vez: dez minutos para o lápis, dez minutos para a tinta, e não passamos de meia hora, do início ao fim da tira, com letreiramento e tudo. Eu notei que, se me preocupo demais em trabalhar os desenhos, se me atenho a questões básicas de anatomia, por exemplo, perco o fio da meada. A história perde o ritmo, não flui. Os personagens perdem a expressividade, coisa que eu considero fundamental para o bom andamento de uma hq (junto com o movimento).

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Outra HQ antiga...

...e esta eu curto. É a Menina dos Fósforos, baseado no conto do Hans Christian Andersen. A última imagem é a capa do valioso livro de onde eu tirei o conto, "A Rainha da Neve". Ainda vou quadrinizar outras histórias do Andersen, autor que tinha, acho, uma lógica e uma moral diferente dos outros autores consagrados de "contos de fadas", como os irmãos Grimm ou Charles Perrault.

(Esta HQ foi publicada na Graffiti n. 15, em 2007)


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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Mais duas tiras

As tiras, percebo agora, ganham direção própria à medida que são feitas.



tira 5


tira 6

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Quatro tiras

As três primeiras eu já havia postado dias atrás, mas posto de novo, assim dá uma noção a quem não havia pegado desde o princípio (uma espécie de "resumo da história até o momento").

Amanhã publico mais uma!


1


2


3


4

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

3 da manhã - HQ completa

Bom, eu tava postando página página, mas agora vai a história completa mesmo, sete páginas. Lá vai:


pag 1


pag 2



pag 3



pag 4



pag 5



pag 6



pag 7

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

3 da manhã - Página 2



Mais tarde a terceira página!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Uma velha HQ inédita - Pag. 1

Trata-se de uma HQ autobiográfica - ou melhor, que fala de um pequeno fato que ocorreu comigo há uns anos. Nunca publiquei.


Amanhã posto as outras páginas.