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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

SERV SERVICE – Restaurantes do Submundo e da Sarjeta de Belo Horizonte, comentados por Fabiano

1 – Mineirinho

Fica na R. Espírito Santo, exatamente ao lado da loja Marisa. No mesmo trecho de rua, existem pelo menos três restaurantes com nomes e ambientação parecidos: poucas mesas e privilegiando os bancos para almoçar sentado ao balcão. Este tipo de restaurante incentiva a rotatividade da clientela, o que, em se tratando de locais que ganham dinheiro exclusivamente com almoço, é bem adequado.

O cardápio é grande em comparação com outros PF’s da região: pode-se almoçar, a qualquer dia, peixe, frango grelhado ou à milanesa, salada mista etc. Pela quantidade de pessoas almoçando simultaneamente (mais de 50, entre pessoas sentadas ao longo do balcão e nas mesas), e também pela variedade do cardápio, penso que a cozinha do Mineirinho seja bem grande.

Fiquei na dúvida entre a feijoada típica das sextas-feiras em restaurantes do centro e o kaol. Para efeito de comparação entre um “falso” kaol e o legítimo – que eu almoçara alguns dias antes, no Palhares – resolvi experimentar a versão do Mineirinho.

Enquanto aguardava, notei impaciência por parte de muitos clientes: sinal de que estava demorando. No meu caso, a espera não foi maior do que 5 minutos, tempo razoável. O suficiente para que eu esvaziasse metade da Brahma, servida corretamente (gelada, com isopor e em copo americano).

Como apresentação, o prato estava ok. Arroz branco e couve por baixo, por cima um pedaço não-generoso de linguiça, o ovo estalado e com a clara ligeiramente mole sobre a linguiça, e, sobre tudo isso, uma colherada de molho ao sugo – influência óbvia do tradicional Palhares, inventor do kaol. A diferença – fatal – é que o sugo do kaol legítimo é exatamente isso: molho ao sugo, tomate. No Mineirinho, o molho é bolonhesa, o que transformou o prato numa excessiva e desnecessária mistura.

A comida até estava temperada satisfatoriamente. O grande problema foi o cozimento – ou a falta dele – e a qualidade dos produtos. A couve veio crua – até gosto, mas acho que ela deveria vir refogada, temperada com alho frito, como manda o protocolo. O arroz, por sua vez, estava terrivelmente cozido, creio que à maneira dos macrobióticos quando fazem aquela dieta do arroz famigerada. Os grãos estavam inchados de tão cozidos. A linguiça, por fim, era de supermercado, daquelas ensacadas a vácuo em embalagens industriais. Não era um produto da roça, como deve ser uma boa linguiça calabresa, ou de lombo, ou de frango que seja.

Bem, como eu tava com fome, mandei tudo para dentro sem um mínimo de cerimônia, mas preciso dizer que houve certa decepção com o estabelecimento. Geralmente, quando vejo um restaurante cheio como o Mineirinho, inclusive com fila para sentar, a impressão é boa. Porém, darei o veredicto definitivo da próxima vez que eu for ao local – acredito que, para ser julgado de forma adequada, deve-se visitar o restaurante ao menos duas vezes.

Classificação

Consumo – Um prato de kaol (couve, arroz, ovo e linguiça) e uma Brahma.
Atendimento – Bom. As várias garçonetes são sisudas (devem ganhar mal), mas são atentas e velozes.
Local – Razoável
Preço – Bom. Paguei 4,90 pelo prato.
Talheres – Velhos. A faca tava cega. Porém devidamente limpos.
Cerveja – Como já citado, tava jóia.
Comida – Bela merda.

(publicado no Blog da Graffiti, em novembro de 2008)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O Monstro Souza

então, li O Monstro Souza, o aguardado livro do maranhense Bruno Azevêdo, amigo e colaborador da Graffiti.


1 – É uma história lépida e veloz, dinamizada por um projeto gráfico todo particular, que mistura notícias de jornal – que, reais, complementam o enredo – , ilustrações, quadrinhos, publicidade e até um rpg. Eis que temos um cachorro-quente de uma tradicional barraca de São Luis – o “Souza” - que, desperdiçado, sofre a ação de um relâmpago durante uma tempestade e – fenômeno típico e usual nas origens dos super-heróis – se tranforma em um “rótidog” vivo, gigante e ambulante. Perdido em sua nova experiência como ser vivo, o monstro acaba por encontrar refúgio entre o baixo meretrício da capital maranhense. Posteriormente, se torna um insensível e sanguinário psicopata. Suas vítimas: aqueles que acabaram de consumir um cachorro-quente da barraca do Souza.

2 – Bruno Azevêdo, em seu segundo romance, desta vez em parceria com Gabriel Girnos, que co-assina a obra, retoma o cenário do primeiro livro, Breganejo Blues. A região central de São Luis, e alguns de seus locais marcantes, são explorados pelo autor e seus personagens. Pra mim, eis aí uma das grandes virtudes do autor e da obra, que não só não renegam a cidade de onde vieram, como a utilizam e valorizam seus cenários. Claro que a visão de Bruno é cheia de ironia e acidez, mas, também, como não ser?

3 – Souza, o cachorro-quente ambulante, é uma criatura nojenta e escatológica, cujas referências podem ser buscadas nos seriados japoneses de monstros, tipo Spectreman e Changeman, e também (talvez) no Gargântua de Rabelais. Mas a obra guarda, também, referências, mais ou menos intencionais, aos folhetins baratos de banca (literatura tipo “Julia” e “Sabrina”), aos filmes de bangue-bangue, aos animes, aos contos policiais e urbanos do Rubem Fonseca e à cultura popular, dita “brega”. E, por fim, há muitas e belas homenagens a quadrinhos que certamente fazem o gosto dos autores, como Freak Brothers, Monstro do Pântano, Diomedes e Ken Parker.

4 – É um puta livro, muito bem editado e bonito. As histórias em quadrinhos que o permeiam, especialmente a do Márcio de Castro (“Caralho!”), são bem legais.

5 – Considero que a construção dos vários personagens que passeiam pela história (e são sistematicamente mortos pela criatura) poderia ser mais lenta e gradual, tomar mais conta do livro. Os personagens aparecem, e, quando começam a ficar interessantes, morrem! Não sei se isso foi intencional, mas eu gostaria de saber mais, por exemplo, sobre o delegado Caolho e sobre o tenente Ernestinho.

6 – O apêndice do livro conta com o mapa dos arredores onde a história se passa e com um glossário hilariante. Um deleite.

7 – Pra conseguir um exemplar (custa só 20 reais) é só pedir pro Bruno. Vai aqui: http://www.romancefestifud.blogspot.com/

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Monstro Souza - lançamento dia 12 de novembro




Vai ser lançado amanhã, 12 de novembro, no "Off Comicon" (eventos alternativos ao festival de quadrinhos que tá rolando no Rio) o livro "Monstro Souza", do escritor maranhense e nosso chapa e colaborador da Graffiti, Bruno Azevêdo. O lançamento ocorre a partir das 21h, no Centro de Arte Maria Teresa Vieira, na Rua da Carioca, 85.

Segue abaixo uma pequena entrevista com Bruno:

O Monstro Souza tem uma considerável lista de colaboradores. Por que a necessidade de buscar tanta gente?
É um livro feito com desenhistas do país inteiro, em função de uma história só. Eu precisava de uma diversidade de traços e de ideias que eu não ia conseguir sozinho. O Amaral, por exemplo, só ele poderia fazer a HQ que ele fez, porque não é só o desenho, é o universo dele, o Monstro mergulhou no universo dele. Já o Gabriel é um colaborador tão frequente que em muitos momentos eu não sei dizer o que foi ideia minha ou dele.

No seu livro anterior, Breganejo Blues, se percebia a característica da convergência de linguagens. No Monstro Sousa isso se concretiza ainda mais?
Eu cresci consumindo um monte de linguagem diferente. E pra mim, elas não tinham uma carga valorativa discrepante; lia de Machado de Assis à Dragão Brasil e, pra mim, tudo era literatura. Então quando eu penso em contar uma coisa, a forma dessa coisa é tão importante quanto a coisa em si. Por isso, o Monstro usa diversas linguagens dentro de uma mesma narrativa: prosa, recortes de jornal, quadrinhos, fichas de RPG, anúncios, tudo tá lá pra contar a história. Tudo faz parte da narrativa, não existe “ilustração”.

Apesar de ser um livro de ficção – feito por um historiador e um arquiteto –, é perceptível que há elementos que conectam o imaginário a fragmentos da realidade e personagens reais, como também referências de outros livros, quadrinhos etc. Como foi o trabalho de pesquisa?
Querendo ou não, houve um método de pesquisa influenciado pela minha formação, no modo de aquisição do material utilizado no livro. O trabalho de pesquisa começou pela biblioteca pública de São Luís, onde procurei em jornais matérias absurdas que pudessem se fundir à história absurda que fui criando. Houve uma adequação da realidade à minha ficção e também da minha ficção à realidade. Por exemplo, a história do cachorro Bingo, relatada em jornais de São Luís, me comoveu tanto que acabei incluindo-o como um personagem. Há várias outras pessoas, situações e informações aglutinadas, deglutidas e cuspidas de acordo com a narrativa do romance.

Sobre o que é o Monstro Souza, afinal?
É a história de um cachorro-quente de 1,80m que trabalha como loverbói e serial killer em São Luís. É sobre uma cidade absurda. O cachorro-quente é uma desculpa. É tão absurda que um cachorro-quente pode andar na sexta-feira à noite e as pessoas vão achar que ele é só um cara feio. O próprio livro é um monstro, ele se constrói por aglutinação.

Mais informações sobre o Off Comicon aqui e sobre o Monstro Souza, aqui.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Clandestino - página 2

OK! Por incentivo do Luciano Irrthum, tomei coragem e vou recomeçar a publicação dessa história. Quem perdeu a página 1, leia aqui.
Esperamos que eu consiga postar uma página por dia.
Quem tiver saco, pode comentar, sentar a pua etc.


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Voltei

Então, eu sumi. Umas das desculpas é justamente esta história que eu fiz para a Graffiti 21, que sai em dezembro.

Pra compensar, posto aqui os dois primeiros quadros. Não tem nome a hq, mas como vocês podem perceber, é uma autobiografia. Não se preocupem, é totalmente falsa.


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Mais tiras

Bem pessoal, isso é meio chato, mas tive que dar uma parada na história em quadrinhos iniciada no post anterior. Me faltam referências, preciso delas para continuar.

Enquanto isso, continuamos a esplendorosa saga de nosso heroi pelo bueiro. Quem chegou agora e não leu as tiras anteriores, pode ler aqui e aqui.


tira 7


tira 8

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Clandestino - pagina 1

Então,
comecei uma nova HQ. Quer dizer, o enredo é velho. Trata-se da minha experiência como vagabundo-clandestino na Itália, onde perambulei por dois anos.

É autobiográfico, e - pode acreditar - é tudo verdade.

Amanhã, conforme as necessidades permitirem, posto as páginas 2 e 3.


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Teoria e auto-crítica

Teoria:
1 - Dividimos os desenhistas de quadrinhos em duas categorias: aqueles que têm mais técnica e qualidade formal (dominam anatomia, perspectiva e outros fundamentos do desenho em geral) e aqueles que, justamente por carecerem de técnica, investem mais na busca por um estilo próprio, privilegiando o grafismo, o movimento, o ritmo e a expressividade.

2 - Os desenhistas com mais técnica tendem a construir seus trabalhos (tiras, páginas, histórias inteiras) com maior esmero e detalhamento. Quanto mais se ocupam de um desenho, quanto mais se debruçam sobre seu acabamento, melhor é o resultado.

3 - Os desenhistas com menos técnica, ao contrário, detalham menos seus trabalhos. Quanto mais tempo investirem no desenho, mais evidenciarão possíveis deficiências técnicas. Assim, quanto mais rápido estes desenhistas executam seus trabalhos, melhor será o resultado.

4 - Exemplos universais de desenhistas técnicos: Jack Kirby, Alex Raymond, Luiz Gê, Carl Barks, Moebius, Uderzo.

5 - Exemplos universais de desenhistas gráficos: Henfil, Crumb, Schulz, George Herriman, Beto Hernandez, Vuillemin.

6 - Evidentemente, desenhistas pertencentes a um grupo podem - e devem - estudar e se aprofundar em quesitos do outro grupo. Robert Crumb, por exemplo, nos anos 60 era um desenhista tecnicamente limitado, mas expressivamente explosivo. Décadas se passaram e seu traço é seguro e até fotográfico em alguns momentos.

7 - Conclusão: desenhistas técnicos têm que ter um ritmo de produção mais lento do que os desenhistas gráficos.

Autocrítica:
Apesar de eu produzir muito pouco (sou um eterno quadrinista diletante), quando produzo o faço de sopetão. As tiras que venho publicando neste blog, por exemplo, são feitas de uma só vez: dez minutos para o lápis, dez minutos para a tinta, e não passamos de meia hora, do início ao fim da tira, com letreiramento e tudo. Eu notei que, se me preocupo demais em trabalhar os desenhos, se me atenho a questões básicas de anatomia, por exemplo, perco o fio da meada. A história perde o ritmo, não flui. Os personagens perdem a expressividade, coisa que eu considero fundamental para o bom andamento de uma hq (junto com o movimento).

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Outra HQ antiga...

...e esta eu curto. É a Menina dos Fósforos, baseado no conto do Hans Christian Andersen. A última imagem é a capa do valioso livro de onde eu tirei o conto, "A Rainha da Neve". Ainda vou quadrinizar outras histórias do Andersen, autor que tinha, acho, uma lógica e uma moral diferente dos outros autores consagrados de "contos de fadas", como os irmãos Grimm ou Charles Perrault.

(Esta HQ foi publicada na Graffiti n. 15, em 2007)


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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Mais duas tiras

As tiras, percebo agora, ganham direção própria à medida que são feitas.



tira 5


tira 6

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Quatro tiras

As três primeiras eu já havia postado dias atrás, mas posto de novo, assim dá uma noção a quem não havia pegado desde o princípio (uma espécie de "resumo da história até o momento").

Amanhã publico mais uma!


1


2


3


4

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

3 da manhã - HQ completa

Bom, eu tava postando página página, mas agora vai a história completa mesmo, sete páginas. Lá vai:


pag 1


pag 2



pag 3



pag 4



pag 5



pag 6



pag 7

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

3 da manhã - Página 2



Mais tarde a terceira página!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Uma velha HQ inédita - Pag. 1

Trata-se de uma HQ autobiográfica - ou melhor, que fala de um pequeno fato que ocorreu comigo há uns anos. Nunca publiquei.


Amanhã posto as outras páginas.

sábado, 31 de julho de 2010

Mais uma tira





Tou gostando disso. Vejamos onde vai parar.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Uma tira



Não há muita explicação para isto; trata-se de um exercício, baseado e plagiado nas maiores tiras da história (Hagar, Peanuts, Calvin).

Amanhã posto a segunda.

domingo, 4 de julho de 2010

Cavaleiro medieval

Do caderno de desenhos do meu filho Pedro.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Fierro no Brasil - Carajo!


Taí uma notícia bacana.

Em meio ao marasmo e às parcas novidades editoriais nas bancas brasileiras, eis que a Zarabatana, do prezado editor Claudio Martini, anuncia a publicação da prestigiada e histórica revista argentina Fierro no Brasil!

A Fierro marcou a história dos quadrinhos argentinos nos anos 80, ao publicar autores como Muñoz, Fontanarrosa, Leo Durañona, El Tomi, Carlos Nine, Max Cachimba e outros. Extinta em 1992, a revista resurgiu nos anos 2000, mesclando alguns dos antigos autores com novidades como Liniers (que assina a capa do número 1 brasileiro), Salvador Sanz e Juan Saens Valiente.

A Fierro será semestral, sairá em formato de álbum, e trará alguns autores brasileiros em seu conteúdo. O número 1 (pela capa dá para ver) trará Adão Iturrusgarai e Fabio Zimbres.


O crédito da boa notícia é todo do jornalista Paulo Ramos, que anuncia o lançamento e dá maiores detalhes em seu Blog dos Quadrinhos.

Abaixo algumas Fierro que eu tenho por aqui:


quinta-feira, 3 de junho de 2010

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Um dia uma morte - Storyboard

Em 2007, eu e o Piero Bagnariol publicamos, pela Coleção 100% Quadrinhos, o álbum Um Dia Uma Morte.

Dentre outras experiências, a HQ, de 88 páginas, serviu para que eu percebesse o quão difícil é criar um roteiro longo.

Mas eu fiquei bastante satisfeito com o resultado, e acho que o Piero também. É uma história bem amarrada e fluente, com poucos furos. E acho que isso se deve à minha insistência em trabalhar com storyboard - o que facilitou as coisas especialmente para o desenhista.








quinta-feira, 27 de maio de 2010

Golden Axe

Desenhos do meu filho Pedro: o viking de Golden Axe.


terça-feira, 18 de maio de 2010

Quadrinhos, mercado e negócios

Aos de Sampa: vai lá!



Na boemia


Hoje, 18 de maio de 2010, eu completo honrosos e exatos 38 dias sem bebida. Um recorde. Por pouco eu não diria que merece ser comemorado com champanhe. Vamos ver quanto tempo mais vai durar essa brincadeira sem sal.

Coincidência, ontem mesmo o Laz, amigo cartunista desta e de outras épocas, me mandou uma história que fizemos, ele escrevendo e eu desenhando, ainda em meados do século passado.

A história não tem muito pé nem cabeça, mas se analisada sob um olhar arqueológico, tem lá o seu valor. Eis a primeira página (dei uma limpadinha nela para não queimar demais o filme).



quarta-feira, 21 de abril de 2010

Surto

"Surto" é o nome da primeira história em quadrinhos que publiquei na vida. Aconteceu em 1996. Saiu no encarte Inserto, da Graffiti n. 2.

É uma HQ de três páginas, suja, tosca, insegura e irregular.

Mesmo assim, eu gosto dela. E, pensando bem, não é que eu tenha melhorado muito de lá para cá.


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